A velha poesia que me voltava
Os olhos às sensações cobertas
Para serem descobertas e desveladas
Sem mais velas ou recados
Abriam suas portas e carregavam
Erguiam pesos que não poderia ver
De que apenas poderia sentir
E assim os ergui
Devolvidos ao mundo nestes versos
Grandiosos ou pequeninos
Volto-me a eles e eles se voltam a mim
Ardilosos e inóspitos, nós dois
Eles estavam dentro de mim
Eu estava dentro deles
À velha poesia que me voltava
Volto-me hoje a ela e
Dissolvendo-me de mim mesmo
Mando meus recados
E ascendo minhas velas
Revelando a única origem
Passo meus olhos sobre o que antes foi
Sobre o que antes eram versos novos
E em nome daquela velha poesia
Recobro o velho e o recubro novamente
Desvelo assim o novo e redescubro
Recobro-me de mim mesmo
[por Igor Baseggio] [20/11/2011]
20 de novembro de 2011
30 de agosto de 2011
Do Início ao Fim
Do recomeço, começo de novo
À remota essência, peço perdão
Alço voo na asa do coração
O laço se rompe, expõe liberdade
Os deveres interrompem, me choca a realidade
Nos meios, recriei meus meios
De um velho verso, fiz um novo
Escrevi um nome e fiz de conta, fiz de dovo
Esse mundo mostra, me exige razão
O vento sopra minhas mãos
No final, sobrou algo novo
Talvez um sinal, um amor, ou quem sabe uma dor
Fingi que tinha fim e começei de novo...
(por Igor Baseggio)
À remota essência, peço perdão
Alço voo na asa do coração
O laço se rompe, expõe liberdade
Os deveres interrompem, me choca a realidade
Nos meios, recriei meus meios
De um velho verso, fiz um novo
Escrevi um nome e fiz de conta, fiz de dovo
Esse mundo mostra, me exige razão
O vento sopra minhas mãos
No final, sobrou algo novo
Talvez um sinal, um amor, ou quem sabe uma dor
Fingi que tinha fim e começei de novo...
(por Igor Baseggio)
2 de fevereiro de 2011
Criação
A amplitude da criação
Faz tremer as estruturas de qualquer um
Mesmo daquele que pensava construir um mundo único
Com sua própria imaginação
A verdade daquela rude arte
Que residia em apenas juntar as partes
Para mostrar o que lá vulnerava
Não fazia já mais tanto sentido
Com atitude repleta de parábolas
Subia e veloz voltava ao solo
E enquanto aterrisava sem ação
Batia rápido com a cabeça
Contra muros que não eram quebra-cabeças
Mas continuava tentando juntar as partes
Polia cada aresta por esta
E terminava com duas ou dez peças
Que não se encaixam entre si
A amplitude da criação
Se mostrou assim, além de qualquer junção
Aqui começando a fazer presença
Através de sua própria renascença
A sua única sentença
(por Igor Baseggio)
(02/02/2011)
Faz tremer as estruturas de qualquer um
Mesmo daquele que pensava construir um mundo único
Com sua própria imaginação
A verdade daquela rude arte
Que residia em apenas juntar as partes
Para mostrar o que lá vulnerava
Não fazia já mais tanto sentido
Com atitude repleta de parábolas
Subia e veloz voltava ao solo
E enquanto aterrisava sem ação
Batia rápido com a cabeça
Contra muros que não eram quebra-cabeças
Mas continuava tentando juntar as partes
Polia cada aresta por esta
E terminava com duas ou dez peças
Que não se encaixam entre si
A amplitude da criação
Se mostrou assim, além de qualquer junção
Aqui começando a fazer presença
Através de sua própria renascença
A sua única sentença
(por Igor Baseggio)
(02/02/2011)
8 de janeiro de 2011
Esforços
Enovela-te nas linhas de carbono
Mergulha-te dentro da cadeira
Enfrenta-te
Escuta tua mente virar chocalho
Ensurdecer o teu silêncio
Com tanto significado
Perca-te pelos horizontes
Dói-te na vista a cor das distâncias
Embaralham-te a mente
Com tamanha significância
Levanta-te a palma da mão
Fisga-te pelos aplausos silenciosos
Daqueles que oferecem ao mundo
Um pedaço de seus esforços
por Igor Baseggio
Mergulha-te dentro da cadeira
Enfrenta-te
Escuta tua mente virar chocalho
Ensurdecer o teu silêncio
Com tanto significado
Perca-te pelos horizontes
Dói-te na vista a cor das distâncias
Embaralham-te a mente
Com tamanha significância
Levanta-te a palma da mão
Fisga-te pelos aplausos silenciosos
Daqueles que oferecem ao mundo
Um pedaço de seus esforços
por Igor Baseggio
2 de janeiro de 2011
I let go
Past is gone
Future's come
Present sings songs never sung
Present smells scents never known
Reminded of the fools you mate
I must run for our inner sake
I let go of that story
And run fast for my glory
'Cause what is past is done
Its tales are far, far gone
And I see presents here
But let me first dry those tears
Happy new year
por Igor Basseggio
Future's come
Present sings songs never sung
Present smells scents never known
Reminded of the fools you mate
I must run for our inner sake
I let go of that story
And run fast for my glory
'Cause what is past is done
Its tales are far, far gone
And I see presents here
But let me first dry those tears
Happy new year
por Igor Basseggio
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