11 de maio de 2010

Dois

São duas as honras e são duas as coisas
Mas são suas as fronhas

São duas lorotas e são duas anedotas
São nossas as derrotas

São duas as flores e são duas as dores
São estes os operadores

Não entrego flores, planto sementes
Não escrevo cartas, solto palavras
Não faço serenata, rimo na sacada

Não espero o sim.
Preciso, outrossim, não fazer assim.
Busco dizer que convim.

(por Igor Baseggio)

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