Da minha timidez
Refiz minha cautela
Audáz como um aprendiz
Respeitei a insensatez
Como um relógio
Criei meus tempos
Capaz como os ventos
Refiz meus momentos
Sei que de momento a momento
Levo algum tempo
Para definir aquilo
Que a todo o momento
Se move como o tempo
De criação em criação
De renovação a renovação
É preciso realizar a ação
Que talvez traga a noção
De que estou em eterno movimento
(por Igor Baseggio)
29 de janeiro de 2010
27 de janeiro de 2010
Incidente canino
Cão morde cão
Na frente do portão
Arranca um dedão
Se achando espertalhão
A rua inteira viu
Foi grande a aglomeração
Que viu cão sem dedão
Correr apuro vil
No portão amarelo
Que agora é vermelho
Fica o desejo
De um cão sem dedo
Cão morde cão
Na frente do portão
Agora cão bravão
Vai ficar de coleirão
(Carnaval de 2008, Cavalcante - GO)
(por Igor Baseggio)
Na frente do portão
Arranca um dedão
Se achando espertalhão
A rua inteira viu
Foi grande a aglomeração
Que viu cão sem dedão
Correr apuro vil
No portão amarelo
Que agora é vermelho
Fica o desejo
De um cão sem dedo
Cão morde cão
Na frente do portão
Agora cão bravão
Vai ficar de coleirão
(Carnaval de 2008, Cavalcante - GO)
(por Igor Baseggio)
26 de janeiro de 2010
Presente presente
Não faz da tua história
Tua escória
E não faz da tua escória
Tua memória
Porque é hoje que vive presente
Teu grande presente
Ele traz a tua história
Ao teu presente
Tua história vive agora,
Ela traz do teu passado
Tua memória
Então, faz do teu presente
Tua lembrança
Tua presente história
(por Igor Baseggio)
Tua escória
E não faz da tua escória
Tua memória
Porque é hoje que vive presente
Teu grande presente
Ele traz a tua história
Ao teu presente
Tua história vive agora,
Ela traz do teu passado
Tua memória
Então, faz do teu presente
Tua lembrança
Tua presente história
(por Igor Baseggio)
A Dama trouxe o Ferro
Como num rápido piscar de olhos o momento se tranformou em formas antes desconhecidas e tomou conta de toda a alma.
Todo o prazer se esvaeceu em sons e palavras os quais não sabia dizer o nome.
Seus olhos não reluziam, sua voz era abafada e o brilho desapareceu como o ar imperceptível entre os corpos. Suas mãos deslizaram ferozmente sobre seus quadris. Seu punho agarrou seus braços e o medo veio como nunca antes.
Seus olhos não podiam ser vistos.
Todo o momento se esvaeceu em em versos que não se sabia o nome.
Todo o momento se esvaeceu como o vento que leva todas as coisas.
Desconhecido medo de todos os seres que estavam a sua volta.
Sono, som sem sabor, em todo aquele calor. Apenas sensações.
Todo o ser se esvaziou através de olhares sem cortes e sem contornos.
Suas mãos deslizaram brutas sobre todos os seus pêlos. Sua boca secou. Seu peito esvaziou. Seu coração esfriou e toda a diversão foi embora como no segundo em que não se atenta à sensibilidade. Um passo em falso.
Sensibilidade que diante de seres que com intenções de pânico fizeram convites ainda nunca dizidos.
Encheram suas bocas para dizer aquilo que não se diz em sã consciência.
Insana inconsciência.
Paciencia excessiva.
Gentileza expressiva questionada em menos de um segundo.
Não dá para esperar dos outros as atitudes que temos com eles.
O buraco era mais abaixo.
O sentimento acovardou.
O espaço se fechou.
Seu seio não existia mais.
A mentira dizida era a verdade vazia.
Tempestade de ventos frios no calor do Rio. Raios que não se podiam ver.
Não via.
Não sentia.
Apenas olhava.
Vivenciava.
Decepção humana. Inumana contemplação.
A ação foi suspensa, o tempo parou, o passeio foi abortado.
O dia seguinte foi tenebroso.
Não conseguia dizer nada.
Apenas sentia.
(Verão de 2010, Rio de Janeiro - RJ)
(por Igor Baseggio)
Todo o prazer se esvaeceu em sons e palavras os quais não sabia dizer o nome.
Seus olhos não reluziam, sua voz era abafada e o brilho desapareceu como o ar imperceptível entre os corpos. Suas mãos deslizaram ferozmente sobre seus quadris. Seu punho agarrou seus braços e o medo veio como nunca antes.
Seus olhos não podiam ser vistos.
Todo o momento se esvaeceu em em versos que não se sabia o nome.
Todo o momento se esvaeceu como o vento que leva todas as coisas.
Desconhecido medo de todos os seres que estavam a sua volta.
Sono, som sem sabor, em todo aquele calor. Apenas sensações.
Todo o ser se esvaziou através de olhares sem cortes e sem contornos.
Suas mãos deslizaram brutas sobre todos os seus pêlos. Sua boca secou. Seu peito esvaziou. Seu coração esfriou e toda a diversão foi embora como no segundo em que não se atenta à sensibilidade. Um passo em falso.
Sensibilidade que diante de seres que com intenções de pânico fizeram convites ainda nunca dizidos.
Encheram suas bocas para dizer aquilo que não se diz em sã consciência.
Insana inconsciência.
Paciencia excessiva.
Gentileza expressiva questionada em menos de um segundo.
Não dá para esperar dos outros as atitudes que temos com eles.
O buraco era mais abaixo.
O sentimento acovardou.
O espaço se fechou.
Seu seio não existia mais.
A mentira dizida era a verdade vazia.
Tempestade de ventos frios no calor do Rio. Raios que não se podiam ver.
Não via.
Não sentia.
Apenas olhava.
Vivenciava.
Decepção humana. Inumana contemplação.
A ação foi suspensa, o tempo parou, o passeio foi abortado.
O dia seguinte foi tenebroso.
Não conseguia dizer nada.
Apenas sentia.
(Verão de 2010, Rio de Janeiro - RJ)
(por Igor Baseggio)
25 de janeiro de 2010
Grato
Grato pelo ato
Pelo ato do agrado
Neste agradável verão
Grato pela alegria
Pela alegria da família
Desta família de coração
Grato pela comida
Pela comida do verão
Deste verão bem temperado
Grato pela casa
Pela casa que abriga
Sonhos de noites bem dormidas
Grato pelas histórias
Pelas histórias contadas
De férias bem passadas
Grato por mais histórias
Pelas historias vividas
Nesta vida bem vívida
Grato por nos deixar ficar
Ficar aqui
Nesta casa de madeira
Casa que clareia
Clareia nossa vista
Na vista de nossa visita
Visitantes viajantes
Que visitaram tal vista
A vista da casa de Eva
Eva que neste verão
Nos recebeu com alegria
Alegria de uma família
Num verão bem temperado
(Verão de 2007, Cumuruxatiba - BA)
(por Igor Baseggio)
Pelo ato do agrado
Neste agradável verão
Grato pela alegria
Pela alegria da família
Desta família de coração
Grato pela comida
Pela comida do verão
Deste verão bem temperado
Grato pela casa
Pela casa que abriga
Sonhos de noites bem dormidas
Grato pelas histórias
Pelas histórias contadas
De férias bem passadas
Grato por mais histórias
Pelas historias vividas
Nesta vida bem vívida
Grato por nos deixar ficar
Ficar aqui
Nesta casa de madeira
Casa que clareia
Clareia nossa vista
Na vista de nossa visita
Visitantes viajantes
Que visitaram tal vista
A vista da casa de Eva
Eva que neste verão
Nos recebeu com alegria
Alegria de uma família
Num verão bem temperado
(Verão de 2007, Cumuruxatiba - BA)
(por Igor Baseggio)
Possibilidades
Pensamentos possíveis
Tens na ponta do lápis
Poemas e palavras
A possibilidade da tua poesia
Teus pensamentos miram teu passado
Teu passo pesado sobre teu caminho
As páginas miram na tua frente
O poema do teu pensamento
Mira bem tua palavra
Porque tens diante de ti
A possibilidade dos teus poemas
Mira bem teu pensamento
Porque tens dentro de ti
O poema das tuas possibilidades
(por Igor Baseggio)
Tens na ponta do lápis
Poemas e palavras
A possibilidade da tua poesia
Teus pensamentos miram teu passado
Teu passo pesado sobre teu caminho
As páginas miram na tua frente
O poema do teu pensamento
Mira bem tua palavra
Porque tens diante de ti
A possibilidade dos teus poemas
Mira bem teu pensamento
Porque tens dentro de ti
O poema das tuas possibilidades
(por Igor Baseggio)
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