2 de fevereiro de 2011

Criação

A amplitude da criação
Faz tremer as estruturas de qualquer um
Mesmo daquele que pensava construir um mundo único
Com sua própria imaginação

A verdade daquela rude arte
Que residia em apenas juntar as partes
Para mostrar o que lá vulnerava
Não fazia já mais tanto sentido

Com atitude repleta de parábolas
Subia e veloz voltava ao solo
E enquanto aterrisava sem ação
Batia rápido com a cabeça
Contra muros que não eram quebra-cabeças

Mas continuava tentando juntar as partes
Polia cada aresta por esta
E terminava com duas ou dez peças
Que não se encaixam entre si

A amplitude da criação
Se mostrou assim, além de qualquer junção
Aqui começando a fazer presença
Através de sua própria renascença
A sua única sentença


(por Igor Baseggio)
(02/02/2011)