Um sentimento que não sei de onde vem
Uma incerteza que não sei para onde vai
Por um momento não sei o que fazer
Mas sei que para frente devo andar
O beijo não sei o que diz
Na conversa apenas sei que aprendi
O abraço que toda a esperança faz trazer
Apenas sei que gosto de sentir
Aquele beijo um dia eu quero dar
Naquele abraço um dia quero estar
Aquele sono eu quero compartilhar
Um sonho eu sei que tenho para mostrar
Ansiedade que não sei de onde vem
Pés que não sei quando vão parar de balançar
Só sei que o pensamento quer se mostrar
Agora sei que o momento é para mostrar!
Um sentimento que agora sei de onde vem
Uma incerteza que logo vai se desmanchar
Por um momento eu sem bem o que fazer
Olhar para trás só para saber quais passos não devo dar
O beijo não sei ainda o que quer dizer
Na conversa sei que também posso ensinar
Um abraço apertado eu sei que posso dar
Sei que gosto de sentir e nesta direção vou caminhar
Ansiedade ainda não sei para que está
Os pés ainda não pararam de balançar
Mas continuarão sempre a caminhar
Porque agora o sentimento tem intenção de se mostrar
(por Igor Baseggio)
27 de abril de 2010
4 de abril de 2010
Vulnerável
Entre a expressão da vulnerabilidade
E a vulnerabilidade da expressão
Há um espaço vazio
Que depende de coragem para estar
Neste espaço há muita coisa em ebulição
Há uma pessoa em transformação
Neste espaço vazio
Só a coragem faz habitar a imaginação
O espaço vazio é vulnerável
Está sujeito à nossa própria ação
À toda expressão nas mãos de qualquer sujeito
Somos sujeitos da nossa própria ação
A inspiração vem em doses ínfimas
Das situações mais banais
Como ver o menino cair em desespero
Ao ver o fim do desfiladeiro
Ou ver a menina levantar o vestido
Depois do desfile no picadeiro
A coragem vem de gestos mínimos
Nas atitudes mais casuais
Como sentir-se na pele do cantor silencioso
Antes de cantar a primeira nota
Ou sentir o torpor do espaço vazio
Antes de ousar a primeira expressão
(por Igor Baseggio)
E a vulnerabilidade da expressão
Há um espaço vazio
Que depende de coragem para estar
Neste espaço há muita coisa em ebulição
Há uma pessoa em transformação
Neste espaço vazio
Só a coragem faz habitar a imaginação
O espaço vazio é vulnerável
Está sujeito à nossa própria ação
À toda expressão nas mãos de qualquer sujeito
Somos sujeitos da nossa própria ação
A inspiração vem em doses ínfimas
Das situações mais banais
Como ver o menino cair em desespero
Ao ver o fim do desfiladeiro
Ou ver a menina levantar o vestido
Depois do desfile no picadeiro
A coragem vem de gestos mínimos
Nas atitudes mais casuais
Como sentir-se na pele do cantor silencioso
Antes de cantar a primeira nota
Ou sentir o torpor do espaço vazio
Antes de ousar a primeira expressão
(por Igor Baseggio)
Assinar:
Postagens (Atom)