Do segundo andar eu posso ver a minha infância
Poque da janela do meu quarto vejo a árvore em que subia
Do segundo andar eu posso ver os lugares que me escondia
Mas da janela do meu quarto vejo a infância de hoje em dia
No segundo andar eu moro com a minha família
Que da porta do meu quarto me apresentou o dia a dia
No segundo andar eu começo os meus dias
Que de fora do meu quarto trazem minhas rimas
Do segundo andar eu recordo viagens do passado
Que da porta do meu quarto dei os primeiros passos
Do segundo andar viagens de amanhã eu aguardo
Que da janela do meu quarto idealizo cada passo
Nos segundos dos relógios espero respirar pelas manhãs
Dos anos que passaram eu quero aprender todas as manhas
Porque da janela do meu quarto imagino ares de amanhãs
Entre a janela do meu quarto e o mundo lá embaixo
Existe uma escada que pisa cada passo
Entre a porta do meu quarto e o mundo lá embaixo
Existe um segundo em que se dá o primeiro passo
(por Igor Baseggio)
11 de fevereiro de 2010
6 de fevereiro de 2010
Palavrarte
Que as rimas daqueles dias
Sejam arte no meu dia
Porque a palavra da poesia
É apenas contemplativa
(por Igor Baseggio)
Sejam arte no meu dia
Porque a palavra da poesia
É apenas contemplativa
(por Igor Baseggio)
3 de fevereiro de 2010
Desejo
Sonhas com um desejo
Desejas o futuro
Desejado desjeito
Ao futuro tempo desejaste
Desejou-te o tempo futuro
O desjeito futuro desejou-lhe
Distante de ti esteve
Entreteve tua mente
Mentiu ao teu Mentor
Manteve-te menor
Manteve tua mente
Desejaste o passado
E desajeitaste o futuro
Desejo desajeitado
(por Igor Baseggio)
Desejas o futuro
Desejado desjeito
Ao futuro tempo desejaste
Desejou-te o tempo futuro
O desjeito futuro desejou-lhe
Distante de ti esteve
Entreteve tua mente
Mentiu ao teu Mentor
Manteve-te menor
Manteve tua mente
Desejaste o passado
E desajeitaste o futuro
Desejo desajeitado
(por Igor Baseggio)
2 de fevereiro de 2010
Venho a lhe dizer
Entre começos e recomeços
Agora me vejo a tropeçar
Porque vejo que não posso
Com os sentimentos do teu olhar
Por isso venho triste a lhe dizer
Que não vejo por onde começar
Porque quando estou com você
Só me resta observar
Porque a cada estação que venho a lhe procurar
Outros amores já estão a lhe beijar
Por isso venho triste a lhe dizer
Que este começo só nos tende a tropeçar
Porque o que tenho a lhe dizer
É que remédio nenhum nos vem a calhar
Ou vem pro meu coração
Ou sai do meu colchão
Porque não posso em minha razão
Ignorar meu coração
Por isso venho triste a lhe dizer
Ou vem de coração
Ou parte logo com razão
(por Igor Baseggio)
Agora me vejo a tropeçar
Porque vejo que não posso
Com os sentimentos do teu olhar
Por isso venho triste a lhe dizer
Que não vejo por onde começar
Porque quando estou com você
Só me resta observar
Porque a cada estação que venho a lhe procurar
Outros amores já estão a lhe beijar
Por isso venho triste a lhe dizer
Que este começo só nos tende a tropeçar
Porque o que tenho a lhe dizer
É que remédio nenhum nos vem a calhar
Ou vem pro meu coração
Ou sai do meu colchão
Porque não posso em minha razão
Ignorar meu coração
Por isso venho triste a lhe dizer
Ou vem de coração
Ou parte logo com razão
(por Igor Baseggio)
Entre um trago e outro
A - Me dá um trago desse seu cigarro aí?
B - Mas é claro, toma aí.
A - Nossa! Que gostoso. Você comprou ele aqui?
B - Não... Foi ali. Onde mora seu Davi.
A - Aquele que quando a menina passou não estava nem aí?
B - É... Esse aí.
A - Ai...
B - Olha! Ele vem bem ali.
...
A - Olá Davi. Tudo bem aí?
Davi - Tudi! Só o Marquí, marido de Marí, que comeu pastelzí e não sai mais do piniqui.
A - Xi...
Davi - Mas eu não to nem aí.
B - Claro Davi. Você não ta nem aí nem ali para o que acontece aqui.
Davi - Olha como você fala comí, que eu te boto pra correr daqui!
A - Mas que braveza Davi. Aqui quem fala assim acaba bem ali.
Davi - Ali?! Não to nem aí... Me dá um traguí do cigarro que vendi pra ti?
A - Toma aí, Davi...
(por Igor Baseggio)
B - Mas é claro, toma aí.
A - Nossa! Que gostoso. Você comprou ele aqui?
B - Não... Foi ali. Onde mora seu Davi.
A - Aquele que quando a menina passou não estava nem aí?
B - É... Esse aí.
A - Ai...
B - Olha! Ele vem bem ali.
...
A - Olá Davi. Tudo bem aí?
Davi - Tudi! Só o Marquí, marido de Marí, que comeu pastelzí e não sai mais do piniqui.
A - Xi...
Davi - Mas eu não to nem aí.
B - Claro Davi. Você não ta nem aí nem ali para o que acontece aqui.
Davi - Olha como você fala comí, que eu te boto pra correr daqui!
A - Mas que braveza Davi. Aqui quem fala assim acaba bem ali.
Davi - Ali?! Não to nem aí... Me dá um traguí do cigarro que vendi pra ti?
A - Toma aí, Davi...
(por Igor Baseggio)
Assinar:
Postagens (Atom)